gilberto dimenstein
24/06/2011 - 08h43
Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Nada contra --muito pelo contrário-- o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.
Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha.com às segundas-feiras.
6 comentários:
Eu voto com o Dimenstein, prefiro os gays. Então dois a zero com alta possibilidade de ser três pois o Heitor Gomes e mais que simpatizante da causa.
FAZER O QUE NÉ GOSTO É GOSTO.QUE EU SAIBA DEUS CRIOU ADÃO E EVA, NÃO ADÃO E ADÃO.
Sou muito mais os gays...mas voto para que as duas "classes" juntem-se para um manifesto a favor da EDUCAÇÃO e um manifesto CONTRA A CORRUPÇÃO nesse país... Isso sim... Com pessoas mais inteligentes e mais sensatas teremos um país que respeita o ser humano, seja ele como for...
Acho que o texto de Dimenstein vem carregado de uma ideologia pré definida,e incutida na sociedade por essa suposta imagem de "alegria" dos gays.
É muito comum tomar posição sem conhecer,apenas fazendo predileção entre uma ideologia ou outra.
Falsa diversidade,falso respeito dos gays que sorrateiramente querem impor à sociedade seus direitos de serem respeitados e aceitos,quando milhares de cidadãos comuns que nao tem seus direitos respeitados como garante a constiuição e muitas vezes não aceitos por serem negros,pobres,ou sem estudo.Estes indivíduos não estão estereotipados pela "alegria" dos gays e tampouco são parte de um movimento organizado,portanto andam invisíveis aos olhos da sociedade, que hipócrita apóia a diversidade e quer garantir os direitos de uma classe específica,quando a constitução que foi feita para todos garante direito ao respeito,e a preservação da diversidade a todos.
Se todos fizessem cumprir a constituição “direito são iguais”, não seria necessário lutar por direitos. Fico triste quando converso com pessoas que usam o nome de Deus para inferiorizar e julgar as pessoas, principalmente por sua escolha sexual.
Nos encontros evangélicos é comum ouvir pastores dizerem que estes tipos de relação e troca de sentimentos é obra de satanás. Se amor e felicidade for coisa do diabo, quais serão os sentimentos de Deus?
Temos que acordar! Seria preciso Jesus voltar na terra, para dizer que somos seres humanos e devemos nos respeitar uns aos outros, acho que seria crucificado de novo! Não vamos preocupar se a pessoa vai p/ céu ou p/ inferno, isto é uma coisa individual, quem cobrará é Deus. Vamos praticar bondade, ajudando e respeitando ao próximo.
Finalizando, lembrei-me de um caso recente que nos faz rever nossas atitudes, é da missionária Lanna Holder. Para quem não conhece, Lanna Holder viajou o mundo pregando contra os homossexuais, na época usava de exemplo seu testemunho de ex-lésbica, vendeu muitos DVDS de pregação e principalmente atraiu um grande público que julgou e condenou os homossexuais como obra satânica. Hoje, Lanna Holder tem uma nova concepção de vida, criou uma denominação chamada: “Comunidade Cidade de Refúgio” destinada ao público LGBT, Lanna mora com sua parceira Rosania Rocha, e defende a união dos homossexuais.
roguinho_2008@live.com
acho que : as pessoas sabendo que seu limite começa qdo termina o do próximo e vice versa, e saberem que todos temos direitos iguais; não precisariam tanta confusão .
Os gays brigam para serem reconhecidos e qdo são, fazem tudo para ofender a sociedade em atitudes, vemos atitudes que héteros não fazem; evangélicos são a parte mais podre da sociedade; só pensam no poder do dinheiro(material)pastores, o povo bitolado no que escutam , não sabem raciocinar, ouvem, acreditam e ponto final e não pensam no crescimento e aprendizado interno ( espiritual).
O problema mesmo é a falta de respeito ao próximo, a desumanização que há por ai em todos setores.
Solange http://poesias-escritos.blogspot.com/
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